Tuesday, February 10, 2009

Apresentação do projeto / Fotos :

Vernissagem - Planejamento itinerário - Produção de Arte

Retornando a Vitória, junto-me a escritores para a preparação do livro e Locação de atelier para organização do projeto e a produção dos painéis.

No período de 5 meses pinto 10 painéis de grandes dimensões , num tempo médio de 15 dias para cada pintura. Durante esses 4 meses de produção dos painéis o livro será formatado e editado com seu lançamento no dia da vernissagem.


O evento terá sua divulgação em TV , jornais, e diversas formas de comunicação. Divulgação durante toda a vernissagem para empresas participantes e divulgação impressa no livro. Outros métodos de propaganda poderão ser acordados pela equipe envolvida e empresas participantes.

(Felipe Lyrio/acrl./tela-1.40x1.20cm/Genebra)



(F.Lyrio,acrl./tela-1.85x1.30cm/Genebra)



(Felipe Lyrio,acrl./tela-1.30x0.90cm/Genebra)


Canal UTV da cidade de Pucallpa no Peru - Programa RECHEVERE - Entrevista :



Rota Percorrida no 1º CAIC




Trilha com destino ao Mirante das Torres del Paine no sul do Chile, a 200 Km da cidade de Puerto Natales.

Amigos no refúgio de um camping na cidade do Ushuaia, nascionalidades diversas e eu como único brasileiro.


Ushuaia e sua exuberante beleza, ao fundo o início da cordilheira dos Andes


Parque Nacional Torres del Paine, ao fundo as torres que fica a 8 horas de trekking desde este ponto.

Uma carona para Pinguineiras em Punta Arenas, esperei durante 3 horas por este gentil senhor naquela rota fria e inóspita.


Localizada na fronteira do Chile a cidade de Tacna foi minha porta de entrada no Peru, de Tacna a Cusco são mais 884 km, fiquei 2 dias em Cusco visitando Machu Picchu, conhecendo a região.

Partindo de Aguas Calientes, cidade sede do Templo de Machupicchu, percorri até Santa Tereza, Quilabamba e Yochote, onde começei a navegar o rio amazonas de sua nascente até Manaus.

Foram da cidade de Yochote a Manaus aproximadamente 3000 km, parando em muitas comunidades nativas ao longo do rios em que naveguei.
De Yochote a Iquitos, de Iquitos à Manaus navegando todo Rio amazonas, percorrendo cerca de 3000 Km, com paradas variando de 2 a 5 dias em vilas e cidades ribeirinhas, fotografando e documentando a região.

No território ao longo do Rio Amazonas habitam inúmeros grupos nativos precedentes originalmente do Peru, da Colômbia e Brasil.

Há também povos ribeirinhos que vivem basicamente da pesca de subsistência, habitando geralmente em palafitas. De Manaus retornei pela FAB até a cidade do Rio de Janeiro, onde peguei o ultimo onibus chegando a Vitória, finalmente finalizando a aventura.

Optei em viajar de carona devido a diversidade humana que encontro ao longo do percurso, dessa forma posso captar mais os costumes e hábitos de pessoas que durante todo o trajeto vou interagir, documentando seus relatos.


Plano e Organização - Estudos e propostas

A particularidade deste percurso implicou numa analise e pesquisa bem elaborada onde a escolha de equipamentos, os meios de apoio e as condições de preparo de todo material envolvido foi minuciosamente avaliado.

O 1ªCAIC (Contornando a América interligando culturas), teve como partida e chegada no mesmo lugar, Vitória-ES, porem terá como foco principal o Ushuaia, Deserto do Atacama, Machupicchu e o Rio Amazonas.

Todos eles donos de suas respectivas riquezas naturais e incrível diversidade de povos, tais como os lendários gaúchos argentinos, povos nômades do Atacama, Campesinos peruanos, índios altiplanos do Peru, povos ribeirinhos e tribos indígenas da amazônia.
Machupicchu - Ruínas do extinto império de 12 Milhões de habitantes.


Trilha Inca de 42 Km, em toda caminhada encontrava centenas de ruínas.



Torres del Paine - "Parece algum outro planeta."





Variadas cores no mês de fevereiro no Ushuaia.

Programa da UTV de Pucallpa - Rechevere e La Serenita

Altar do Gauchito Gil encontrado em todas as estradas argentinas, o lendário ladrão que roubava dos ricos para dar aos pobres.

A Amazônia é conhecida mundialmente pelos seus fantásticos entardeceres.

O movimentado porto de Pucallpa e a balsa em que naveguei até Iquitos num período de 5 dias.

O músico Jorge preparando um assado de cordeiro no camping onde estava - Puerto Natales - Chile

Fila do almoço nas balsas peruanas.


Bahia de Beagle, esse canal liga o Pacífico ao Atlântico, ao fundo a cidade do Ushuaia no entardecer da meia noite.

Deserto de Tacna - Peru

Navio que me levou de Pucallpa a Iquitos.


Ruína inca de Ollantaytambo - Peru


Laguna Amarga - Chile

Minha primeira balsa, de Atalaya a Pucallpa no Peru, uma parada numa pequena comunidade nativa para entregar combustível e alimentos.




Encontrei essa mineira, Luzia e seu marido chileno numa tenda de frutas no deserto do Atacama.

Almoço comemorativo numa festa religiosa na cidade de Toconago no deserto do Atacama, bebi neste dia o puro vinho chileno ao lado do meu amigo padre.


Belo oásis no deserto do Atacama.





Nunca vi, até então, minha sombra tão grande, muito menos na "Ruta 40" e sua exuberante beleza.

Rota 40, neste dia trocamos o pneu 2 vezes devido as condições extremas da estrada.


Este lugar deveria se chamar "Tierra del Frio",ventos fortes e temperaturas extremamente baixas, mesmo assim não deixa ser um dos lugares mais belos e selvagens do planeta.


Crianças de uma comunidade nativa localizada próxima a Contamana no Peru.


Milhões de Guanacos são vistos em toda a Patagônia.


Video - Contato com guanacos selvagens.





Por do sol na cidade de Arica no Chile.

Eu e Jorge Coco, cozinheiro e músico aos trajes, preparando um delicioso assado de cordeiro no verdadeiro estilo gaúcho da Patagônia.


O gosto pela aventura, a capacidade de adaptação e amor pelas artes, unido as paisagens e cenários mais diversos, em contato com pessoas de variadas localidades e culturas foram alguns dos ingredientes para esse desafio na sua maior parte do percurso viajando de carona e um longo trecho viajando de barco cruzando todo o rio amazonas.

Após a bem sucedida experiência com índios na Amazônia, com o apoio da PACA, (Proteção Ambiental Cacualense), situada na cidade de Cacoal no estado de Rondônia, o artista plástico Lyrio retorna para mais uma exposição inspirada numa grande aventura até os “confins do mundo”.



De um ambiente desértico e gelado as altas temperaturas da floresta amazônica, rica em sua imensa diversidade.
O ponto de partida e chegada foi Vitória-ES, teve como objetivo um contorno na América do Sul, do Ushuaia até Quilabamba no Peru, atravessando o Rio Amazonas até Manaus, finalmente retornando a bordo de um Hércules da FAB ao ponto de partida.


A maior parte do trajeto viajei de carona, partindo de Vitória e percorrendo 2.516 km até o Chui pela BR 101 e BR 471.

Percorri a fronteira do Uruguai viajando mais 380 Km até Montevidéo, cruzando o Rio del Plata no Buquebus, partindo de Colônia Del Puerto com 220 km de travessia ate Buenos Aires.

Cheguei em Buenos Aires ficando somente 1 dia na capital, com a primeira estadia no Ushuaia, a cidade mais austral do mundo, localizada no extremo sul do continente americano, chamada de “o fim do mundo”.
Foram mais 3.496 km até o Ushuaia pela rota argentina 3, passando pelas cidades de Bahia Blanca, Trelew, Comodoro Rivadavia, Rio Gallegos, costeando o atlântico, atravessando o Estreito de Magalhães e finalmente penetrando na “terra do fogo” em direção ao Ushuaia.


Depois de uma longa hospedagem de 7 dias no Ushuaia retornei de volta a Rio Gallegos e Punta Arenas, começando a percorrer rumo ao Norte a América do Sul através da espetacular rota 40 na Argentina, que se funde com a cordilheira dos Andes em quase toda sua extensão de aproximadamente 6.000 km.
Cruzei o continente cruzando toda a cadeia montanhosa da Argentina, invadindo parte do Chile, percorrendo uma distancia aproximada de 8.000 km, sendo que 1.600 km destes foram de estrada de chão batido, também chamada pelos argentinos de “rípio”.

O trajeto contou com as mais variadas e incomparáveis paisagens, de montanhas a lagos, como o lago Calafate, a geleira glacial de Perito Moreno, o Estreito de Magalhães,Parque Nacional Torres del Paine, El Chalten, Patagônia,Los Antigos entre muitos outros.

Foram percorridos muitos lugares que dão a sensação de estar imerso numa atmosfera de isolamento, parecendo percorrer uma estrada sem fim com os mais diversos tipos de figura humana entre turistas, povos locais, índios nômades, etc.


Subi pela rota 40 até Bariloche, cruzando os Andes, visitando Osorno,Valdivia e Cocepcion, chegando em Santiago, onde fiquei por 3 dias para visitar a parte cultural da capital chilena, como museus, teatros, galerias, discotecas, etc.

A viagem seguiu atravessando todo o Chile, costeando o pacifico e cruzando todo o Atacama com uma estadia de uma semana em San Pedro de Atacama, de San Pedro até a cidade de Arica próximo a fronteira do Peru, parei para fotografar e pequisar, variando estadia de 2 a 5 dias nas principais cidades do deserto, tais como, La Serena, Arica, Iquique, Calama, San Pedro de Atacama, Antofagasta e outras.

O Atacama, na região norte do Chile, é considerado o deserto mais árido do mundo, fascinando seus visitantes com paisagens e atrativos peculiares.
Zona de tesouros arqueológicos que contam os segredos de uma civilização desaparecida, a região conta com vales férteis, vulcões, gêiseres e uma paisagem espantosa, é considerado um dos destinos mais incríveis do planeta.


Video - Visita ao Templo Inca de Machupicchu :


Eu e uma amiga de Tokio com músicos em um festival de mùsica na cidade de San Pedro de Atacama.


Eu e crianças na comunidade nativa de Nueva Luz no Peru.



Um banquete improvisado, passamos a noite nessa comunidade nativa nas margens do rio Camisea.



Eu e o Prefeito junto aos vereadores da cidade de Atalaya no Peru.



Americanos viajando todo o continente de mobilete, vieram da califórnia; ao fundo o Glacial de Perito Moreno.


"Nasci no dia 27 de outubro de 1979, sou artista visual, cenógrafo e estilista. Inicio pelo 1ºCAIC, um ciclo de exposição que retrata festividades populares e a vida cotidiana ao longo da América do Sul.

A partir do dia 08 de fevereiro inicio essa aventura. Nasci na cidade de Vitória-ES e nos últimos 5 anos viajei por todo o Brasil, residindo durante um ano na Suiça.

Na minha viagem a Amazônia tive contato com os índios e povos ribeirinhos através de uma ONG chamada PACA (proteção ambiental cacualense), junto a indianistas, biólogos e historiadores.

Integrando-me às expedições fluviais e terrestres da PACA, viajei pelo interior da Amazônia e fui onde tribos indígenas e artistas populares estavam. Entrei em suas casas, dormi em suas redes, escutei suas histórias e foi com esta intimidade que fotografei e pintei o que me pareceu o mais importante.

Meu trabalho se apropria da estética indígena para construir suas representações no homem. Pretendo criar um novo conjunto de imagens sobre a América do Sul, através da divulgação nos meios de comunicação, colaborar para inserir estas paisagens culturais no imaginário do resto do Brasil. "

Felipe Lyrio

(Terra do fogo)


(Glacial de Perito Moreno-Argentina)


Video - Glacial de Perito Moreno :



2 comments:

Louis Alien said...

caramba, achei um xará completo.

tb me chamo Luís Felipe Lyrio.

Anonymous said...

eae luis blza? parceiru acabei d postar a foto d ontm, no site d relacionamentos "orkut", somos os sao paulinos la da beira mar:http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=ls&uid=18009584159656938864, abraço!!!